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Banishers é uma joia e mostra que equilíbrio é o caminho na UE5

Entendendo o Equilíbrio

Jogos na Unreal Engine 5 tem sido uma pedra no sapato dos consoles de nova geração. E não é à toa, já que é um motor gráfico que entrega um fotorrealismo incrível quando esse é o objetivo. Entretanto, entregar um desempenho conturbado em consoles poderosos tem feito a Engine sofrer muitos questionamentos de todos, mas será que é possível alcançar um equilíbrio entre um game com gráficos bonitos e um bom desempenho utilizando-se dela? A Dont’Nod prova com Banishers que sim!

Como o game lida com a engine?

Banishers é um trabalho muito bem-feito, dá para ver que a Don’tNod não mediu esforços nesse game. De início, talvez Banishers não te encha os olhos, principalmente pelo fato de algumas texturas estarem com um preset menor. Também não parecem ter usado nanite por aqui, o que poderia deixar as texturas mais bonitas. Porém, ao modo que vamos avançando, percebemos que o potencial da Unreal Engine 5 está além das texturas. Áreas extensas de mapa nesse jogo contam com uma excelente ambientação bem feita e constante, que acabam ajudando muito o game a ser incrível.

Desempenho em ambos os consoles

Como citado anteriormente, as texturas não estão no seu preset mais alto, isso acontece em ambos Xbox Series. Acredito que isso acontece por terem priorizado a resolução bruta ao invés da qualidade geral de texturas. Fica difícil dizer se essa foi a melhor decisão no quesito visual do game, porém impacta no desempenho que é muito bom por aqui. No Xbox Series X temos 2 modos gráficos, enquanto no Series S temos apenas um modo único. No console mais forte temos um modo qualidade, que para mim roda entre 1440p e 1800p com uma taxa de quadros de 30FPS. Já no modo desempenho temos 1080p rodando a 60FPS de maneira bem estável. No console de entrada da geração, com seu modo único, temos entre 1080p e 1440p pelos meus testes, sem sinal de reconstrução nesse caso – tudo isso a uma taxa de quadros de 30FPS. Mas vale ressaltar que o game no Series S está bem fluido pra taxa de quadros. Algum Motion Blur bem efetivo foi usado aqui, e eu realmente só percebi estar a 30 depois que passei a gravação pelo software de medição. Vale ressaltar que tive alguns problemas de ghosting jogando na versão de Series S.

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Diferença de texturas.

Como já dito, o game não passa a sensação de ser um deslumbre visual, mas cumpre seu papel nos consoles Xbox. No Series X, temos texturas boas no modo qualidade que, obviamente, perdem um pouco de polimento quando passamos para o modo desempenho. No Series S, temos algo parecido com o que temos no modo desempenho do Series X, ou seja, texturas em um preset mais baixo para influenciar no desempenho. Era de se esperar de um jogo da Unreal Engine 5 que fossem feitas concessões na versão de Series S, porém aqui o balanço geral é bom. Isso mostra que vários jogos que virão nessa engine, inclusive alguns da XGS como Avowed e Hellblade 2 podem entregar um bom trabalho no console de entrada da Microsoft.

Outras particularidades do motor gráfico.

Apesar de tudo, quando falamos em Unreal Engine 5, esperamos sempre outros atributos que tornam o motor gráfico um real motor de nova geração. Uma dessas coisas é a iluminação, que aqui faz seu papel de maneira primorosa. Temos uma iluminação muito consistente e bonita na maioria dos ambientes. Elemento que muito estúdio já tentou e não conseguiu entregar por aí. Eu não descartaria o uso de Lumen na iluminação por aqui, já que a consistência dela é muito boa. E claro, junto com a luz, temos a sombra, que faz um papel mais básico por aqui. A sombra não tem nada de espetacular e em alguns momentos não é totalmente nítida como se espera, mas dá para o gasto.

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Conclusão

Banishers é uma surpresa boa e inesperada, trazendo um equilíbrio interessante e que talvez não tínhamos visto ainda em um game na Unreal Engine 5. Um jogo com o escopo que Banishers se propõe, certamente foi desafiador. Resta esperar que mais desenvolvedoras entreguem trabalhos assim, priorizando o desempenho e talvez deixando uma texturinha aqui e ali um pouco mais borrada. Isso tudo, claro, caprichando na direção de arte para uma boa imersão do jogador. Lembrando que a versão testada é uma versão pré-lançamento cedida pela Focus para análise, agradecemos em nome da equipe Originals.

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