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O processo criativo que fez a Bioware voltar ao singleplayer

John Epler, diretor criativo veterano da Bioware, deu uma entrevista a Rolling Stone e comentou todo o aprendizado que o estúdio teve ao longo dos anos. Desde seus lendários jogos, em sua era de ouro, compostos por Baldur’s Gate 1 & 2 (1998 e 2000), Neverwhinter Nights (2002), Star War: Knights of the Old Republic (2003), Jade Empire (2005) até chegar a suas dois franquias originais e mais aclamadas, Mass Effect e Dragon Age. A Bioware sempre foi conhecida pelos jogos singleplayer de RPG e pela qualidade de suas narrativas, seus mundos cativantes e interessantes.

Porém, o estúdio passou a demostrar uma queda a partir de 2014, com o lançamento de Dragon Age: Inquisition. Mesmo que o jogo tenha sido aclamado de diversas formas, e recebido muitos prêmios, não foi do agrado de todos os fãs da franquia. Tendo dividido opiniões sobre os seus sistemas mais simplificados e até sobre a qualidade de suas narrativas em um geral.

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Todavia, foi com o lançamento de Mass Effect: Andromeda, em 2017, que a situação se agravou. O jogo lançou com uma tonelada de problemas, a falta de otimização e os bugs foram disruptivos para praticamente todos os jogadores, gerando memes e piadas feitas pela comunidade. Epler chegou a comentar que o maior aprendizado que a Bioware teve com Andromeda foi sobre a otimização de seus jogos, e que ela precisava ser bem feita.

“Eu acho que Andromeda foi um jogo melhor do que sua recepção sugeria, mas por outro lado, não acho que a recepção tenha sido injusta”, comentou.

Além disso, ele também disse que com Andromeda e Inquisition, aprenderam que, às vezes, fazer um grande mundo aberto não significa nada, quando esse mesmo mundo não está cheio de conteúdo significativo. Com o Desenvolvimento de Veilguard, a Bioware não queria tornar um mundo extenso de mais, de forma com que os desenvolvedores não conseguissem colocar conteúdo de qualidade para que os jogadores descobrissem. Por isso, optaram por uma experiência mais fechada, mas o aprendizado não parou por aí.

O dilema do multiplayer

Se Mass Effect: Andromeda havia manchado parte da reputação da desenvolvedora, Anthem de 2019 jogou uma pá inteira de terra em qualquer sentimento positivo que sondava a empresa. A recepção foi bastante negativa, desde os fãs até os críticos. O sistema de multiplayer também foi um dos principais fatores para o afastamento da comunidade da empresa. Além de todos os outros problemas que o rondavam. A Bioware até planejava tentar ressuscitar Anthem, com uma atualização chamada Next, porém ela foi descontinuada em 2020.

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Diante dessa situação, a decisão do estúdio foi voltar aos jogos singleplayer. O fracasso de Anthem não foi o principal motivo, mas definitivamente foi o catalisador principal. Epler comentou o seguinte sobre o assunto:

“Estávamos alienando partes de nossa base de fãs que estavam conosco há muito tempo e não conseguindo trazer mais ninguém para o lado multiplayer das coisas. A recepção a Anthem foi muito clara, precisávamos voltar aos aspectos que fazíamos bem, e o multiplayer se tornou um obstáculo no caminho de fazer exatamente isso.”

A decisão de voltar a Dragon Age, como um jogo singleplayer, principalmente após todos esses eventos, se tornou cada vez mais clara ao passar do tempo.

A possibilidade de um Dragon Age: Legendary Edition

Além disso, Epler também comentou que adoraria ver uma coletânea remasterizada, aos moldes de Mass Effect: Legendary Edition, para os três primeiros jogos de Dragon Age. Mas também afirmou que isso seria muito complicado, pois diferente de Mass Effect, que foi feito na Unreal Engine, os dois primeiros Dragon Age foram feitos em versões diferentes da Engine interna do estúdio, chamada Eclipse Engine. Já o terceiro jogo, Inquisition, foi feito usando a Frostbite, que é normalmente usada para fazer os jogos da série Battlefield.

“Acho que sou uma das cerca de 20 pessoas que restaram na BioWare que realmente usaram o Eclipse”, disse Epler. “É algo que não vai ser tão fácil como foi com Mass Effect, mas nós amamos os jogos originais (Dragon Age). Nunca diga nunca, acho que é isso que importa.”

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Embora Dragon Age: The Veilguard esteja recebendo uma recepção bem mista dos players, ele parece estar indo bem comercialmente. Marcando o retorno da Bioware ao gênero RPG singleplayer, o estúdio agora terá foco total no seu próximo jogo, um novo Mass Effect. Sendo assim, a Bioware não deve trazer nenhum DLC ou Expansão para Veilguard.

Mas e você? Jogou Dragon Age: The Veilguard? Tem gostado da experiencia? Comente conosco em nossas redes sociais.

Fonte: Rolling Stone

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