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Review: Dragon’s Dogma 2 vem para marcar a geração como um dos melhores RPGs já feitos

Dragon’s Dogma 2, o mais recente RPG lançado pela Capcom, tem gerado uma variedade de opiniões entre os jogadores. Sua abordagem distinta e específica não visa agradar a todos, mas sim oferecer uma experiência autêntica.

Esta singularidade é um ponto bastante positivo, na minha opinião. Em um mercado saturado por jogos de mundo aberto que muitas vezes buscam agradar a todos e acabam não se diferenciando em nenhum aspecto, “Dragon’s Dogma” se destaca por sua clara visão e comprometimento com ela. O jogo pouco se importa se você concorda ou não com sua abordagem; ele simplesmente é o que é. No entanto, para aqueles que se conectarem com essa visão, uma jornada verdadeiramente grandiosa os espera.

História

A história de “Dragon’s Dogma 2” começa com uma premissa aparentemente simples: o jogador assume o papel da Arisen, um indivíduo capaz de controlar peões, que possui a responsabilidade de ascender como monarca e salvar o mundo do apocalipse. No entanto, logo se depara com uma reviravolta intrigante: outro ocupante já reivindica o trono como a Arisen, ele é legítimo?

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Imagem: Reprodução/Dragon’s Dogma 2

Isso levanta questões sobre a verdadeira identidade e motivações por trás dessa pretensão. Este é o ponto de partida da narrativa, repleta de reviravoltas e mistérios que não serão explorados em detalhes aqui para evitar spoilers.

A história evolui com muitas reviravoltas, revelando camadas adicionais de complexidade e intriga ao longo do jogo. E bota intriga nisso, você vai adentrar em um grande jogo de política.

Peões e personalidades

“Dragon’s Dogma 2” apresenta um sistema único de companions chamado de peões. Os jogadores têm a liberdade de criar seu próprio peão inicial, personalizando sua aparência facial com uma variedade de opções ou importando alguns modelos pré-definidos. Além disso, podem selecionar a classe e a personalidade do peão e o que influenciará seu comportamento durante a aventura. Essa customização permite uma experiência mais personalizada, em que os peões se tornam aliados valiosos com habilidades distintas, complementando o estilo do jogador.

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Para iniciar, vamos explorar as personalidades dos peões, pois elas desempenham um papel fundamental no jogo. Existem quatro tipos principais de personalidades: gentil, simples, calmo e direto. Cada uma dessas personalidades influencia o comportamento dos peões durante os combates de maneira distinta, adicionando uma camada de estratégia e profundidade à experiência de jogo.

Imagem: Reprodução/Dragon’s Dogma 2

Portanto, é crucial estar atento às características de cada personalidade, pois elas têm um impacto significativo na jogabilidade. Por exemplo, um peão com a personalidade direta adotará uma abordagem franca e decidida durante o combate e qualquer outra situação de conflito. Entender essas nuances é essencial para formar uma equipe coesa e eficaz, adaptada ao seu estilo de jogo e às demandas das diferentes situações enfrentadas no jogo.

A partir daí, você para e pensa, que classe que valeria a pena usar isso? Um combatente? Na real, sim. Surge a reflexão sobre quais classes se beneficiariam mais dessas personalidades. Certamente, classes de tanque, como combatentes, são escolhas ideais. Com peões de personalidade mais agressiva, eles se destacam em combate ao atrair a atenção dos inimigos, permitindo que protejam o grupo de maneira eficaz. Combinando essas personalidades com as habilidades naturais de tanque e de provocação dos inimigos que essas classes já possuem, eleva-se o desempenho da equipe a um novo patamar, fortalecendo ainda mais sua posição defensiva e sua capacidade de controlar o campo de batalha.

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Para ilustrar ainda mais, considere a personalidade gentil, que valoriza o suporte. Nesse caso, é ideal atribuir essa personalidade ao healer da equipe. Ele se tornará mais eficiente em sua função de cura e suporte aos aliados. Essa lógica se aplica de maneira geral às personalidades, em que cada uma se encaixa melhor em determinadas funções.

Uma característica interessante relacionada aos peões é a possibilidade de recrutar os peões de outros jogadores, incluindo aqueles de seus amigos. Isso adiciona uma dimensão social ao jogo, pois a interação com a comunidade pode trazer grandes benefícios. Ao recrutar os peões de amigos, os jogadores economizam dinheiro que seria gasto na contratação de peões e também têm a oportunidade de acessar peões de alto nível, muitas vezes sem nenhum custo. Essa mecânica pode facilitar bastante a jogabilidade para aqueles que desejam uma experiência mais suave ou procuram apoio adicional durante desafios mais difíceis.

IA dos peões

Uma característica fascinante é que quando um peão completa uma missão específica com um jogador, ele incorpora o conhecimento dessa missão em sua inteligência artificial. Isso significa que o peão aprende como navegar até o local e realizar os objetivos daquela missão específica. Por exemplo, se você recrutar um peão de um nível mais alto, é provável que ele tenha completado mais missões do que você, concedendo-lhe um conhecimento mais amplo do jogo. Assim, ele pode guiar você até os locais específicos de missões, incluindo aqueles com objetivos ocultos. Essa característica demonstra uma inteligência artificial dinâmica e adaptativa, que enriquece a experiência do jogador ao longo do tempo.

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Embora não seja necessariamente revolucionária, a inteligência artificial de “Dragon’s Dogma 2” está significativamente à frente da maioria das experiências de jogo disponíveis. O jogo como um todo adapta-se a forma como você joga, permitindo que você insira comandos específicos para diversas situações. Essa flexibilidade é crucial, pois proporciona uma experiência altamente personalizada e plausível. Você sente um controle genuíno sobre sua equipe de peões, o que aumenta a imersão e a sensação de envolvimento na aventura. Essa abordagem inteligente contribui para uma experiência de jogo verdadeiramente única e envolvente.

A variedade de comandos disponíveis para os peões em “Dragon’s Dogma 2” é notável. Você pode instruir seus peões para permanecerem a sua frente, segui-lo de perto, pararem ou interagirem com você de várias maneiras. Além disso, os peões têm a capacidade de fazer perguntas, oferecer sugestões sobre o que fazer e até mesmo fornecer informações valiosas com base em suas experiências passadas. Isso adiciona uma camada de profundidade à interação com os peões e ao mundo do jogo como um todo. A capacidade dos peões de usar seu conhecimento prévio para identificar tesouros ou guiar o jogador até eles é particularmente impressionante e enriquece a experiência de exploração. Em suma, a inteligência artificial em “Dragon’s Dogma 2” é um dos pontos mais positivos do jogo, elevando a interatividade e a imersão a novos patamares.

Combate e classes

Vamos explorar um pouco o combate, uma parte fundamental de “Dragon’s Dogma 2”, que oferece uma variedade de classes com gameplays extremamente distintas. As opções incluem combatente, mago, ladrão, arqueiro e até classes especiais, como o arqueiro mágico, que pessoalmente considero a melhor classe do jogo. Cada classe apresenta suas próprias habilidades e estilos de combate únicos, proporcionando uma experiência diversificada e emocionante para os jogadores explorarem e experimentarem todas as classes.

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As classes em “Dragon’s Dogma 2” possuem gameplays distintas, com pontos fortes e fracos bem definidos. Portanto, é importante considerar a diversidade de habilidades e funções de cada classe ao montar sua equipe de peões. Ter uma party com peões de classes variadas é essencial para garantir um equilíbrio eficaz durante o combate. Isso permite que você aproveite ao máximo as habilidades complementares de cada classe e enfrente uma variedade de desafios de maneira mais eficiente.

Imagem: Divulgação/Capcom

No início do jogo, um ponto de equilíbrio eficaz para formar sua party é ter dois combatentes e um healer. Os combatentes desempenham um papel crucial resistindo aos ataques inimigos e ao atrair o dano para si, enquanto o healer assume a função vital de manter o grupo saudável durante os combates. Essa combinação forma um pilar sólido para a equipe, garantindo resistência e sustentação durante os encontros com os inimigos. Além disso, é importante notar que o healer também pode contribuir ofensivamente, lançando magias de suporte e ataque quando necessário. Essa configuração é uma recomendação sólida para o início e até mesmo para fases posteriores do jogo, oferecendo uma sinergia eficaz entre as classes e garantindo uma progressão suave através das diversas aventuras que aguardam os jogadores.

Recomendação de classe inicial: O ladrão é uma classe inicial que se destaca pelo seu alto potencial de ataque, tornando-se uma escolha muito eficaz para os jogadores que preferem uma abordagem mais ofensiva desde o início do jogo. No entanto, é importante ressaltar que todas as classes em “Dragon’s Dogma 2” são balanceadas e oferecem vantagens únicas. Se a jogabilidade do ladrão não se adequa ao seu estilo de jogo pessoal, não há problema, pois outras classes também são igualmente viáveis. Cada classe possui suas próprias habilidades e atributos que podem ser explorados de maneiras diferentes para se adequar às preferências e estratégias individuais dos jogadores. O importante é escolher uma classe que se alinhe com seu estilo de jogo e aproveitar ao máximo a experiência.

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O combate de Dragon’s Dogma 2 possui uma dinâmica similar a Dark Souls, no quesito de você ter que prestar atenção a todo ataque do inimigo, pois ele pode ser devastador. Entender as mecânicas e a gameplay faz a batalha ser extremamente prazerosa e muitas vezes difícil dependendo do quão forte você está. O combate, na minha opinião, é o grande ponto forte de toda a experiência.

Exploração e sandbox

A exploração desempenha um papel fundamental no jogo, contribuindo para a formação orgânica do mundo. A disponibilidade limitada de fast-travels é uma característica interessante, em que o jogador precisa utilizar itens específicos para marcar e viajar entre pontos de interesse. Embora essa mecânica de fast-travel não seja imediatamente facilitada, isso não representa um grande problema, já que a exploração é extremamente recompensadora por si só. Muitos jogadores optam por não usar o fast-travel, pois preferem explorar cada canto do mundo, descobrindo segredos, enfrentando desafios e imergindo na riqueza do ambiente. Essa abordagem orgânica da exploração contribui para uma experiência envolvente e gratificante. Cada descoberta é uma aventura por si só.

Os confrontos dinâmicos que acontecem ao longo da sua jornada tornam a experiência de viajar de um ponto a outro extremamente divertida. O jogo consegue manter o interesse do jogador durante toda a jornada, evitando que se torne tediosa. A exploração é tão envolvente que muitas vezes eu optei por não utilizar o fast-travel, pois queria aproveitar plenamente a jornada. Os comentários dos peões que acompanham o jogador, enriquecem ainda mais essa experiência. Eles oferecem observações sobre as ações do jogador e comentam sobre os acontecimentos do mundo ao redor, o que adiciona uma camada extra de imersão e diversão.

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Imagem: Reprodução/Dragon’s Dogma 2 Wiki

O mundo é verdadeiramente vasto, oferecendo uma infinidade de atividades e lugares para explorar. Em certas áreas, especialmente no início do jogo, pode haver locais inacessíveis à primeira vista. No entanto, como em todo bom RPG, sempre há uma maneira de contornar essas barreiras. Por exemplo, você pode encontrar uma maneira de passar por uma área restrita, se escondendo dentro de uma carroça que passa por um portão fechado. Esta é apenas uma das muitas mecânicas criativas presentes no jogo. “Dragon’s Dogma 2” é rico em variedade de mecânicas, desde as relacionadas à exploração até as que influenciam o combate. Essas mecânicas de sandbox oferecem uma experiência de jogo dinâmica e imersiva, tornado as possibilidades quase ilimitadas.

No final das contas existe uma semelhança com jogos como “The Legend of Zelda: Breath of the Wild” ou “The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom” no sentido de que suas mecânicas muitas vezes se destacam tanto quanto, ou até mais do que o combate ou a exploração em si. Você constantemente utiliza as mecânicas a seu favor, especialmente durante a exploração. Por exemplo, ao se deparar com um ogro perto de um precipício, em vez de simplesmente enfrentá-lo, você pode optar por atacar sua perna ou empurrá-lo, fazendo-o cair e se segurar no lado oposto do precipício. Nesse momento, você pode aproveitar essa situação única para criar uma ponte improvisada usando o corpo do ogro. Essas interações criativas e inesperadas estão presentes ao longo de toda a jornada.

Imagem: Divulgação/Capcom

Além das interações positivas, também há espaço para interações negativas que podem ocorrer de maneira inesperada e desafiadora. Por exemplo, durante uma batalha em cima de uma ponte, um inimigo poderia realizar um ataque devastador que destruiria a estrutura, levando a consequências imprevistas. Essas mecânicas de sandbox moldam não apenas a forma como o mundo é formado e explorado, mas também como os combates se desenrolam constantemente. Uma das mecânicas interessantes é a capacidade de subir nos inimigos, o que pode ser utilizado tanto para atacar pontos específicos, como o rosto de uma criatura, quanto para alcançar locais antes inacessíveis. Montar em um grifo durante uma batalha permite uma experiência única, já que você pode voar junto com a criatura. Essas interações dinâmicas adicionam camadas de profundidade e imprevisibilidade.

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E falando de uma mecânica que pode ferrar o seu jogo, temos a praga. Após lutar com dragões, qualquer companion seu pode ser infectado por ela. E como é que você descobre isso? Quando ele começa a agir diferente e ele começa a ter o olho vermelho. A partir do momento que esse companion estiver com essa praga, ele deve ser morto. Pois, assim que você dormir dentro de uma cidade, com o companion infectado, ele poderá matar a cidade inteira.

Roleplaying

Quando consideramos todas essas interações e mecânicas, é essencial entender como elas se relacionam entre si. “Dragon’s Dogma 2” é, em sua essência, um RPG, e como tal, incorpora elementos de faz-de-conta/roleplaying. No entanto, sua abordagem pode ser diferente de outros jogos do mercado. Enquanto muitos RPGs seguem uma estrutura de roleplay baseando escolhas de diálogos, “Dragon’s Dogma 2” destaca-se por sua ênfase na escolha a partir da exploração, na interação com o ambiente e isso confere ao jogo uma identidade única dentro do gênero RPG, proporcionando uma experiência imersiva e envolvente que pode atrair tanto os fãs mais tradicionais quanto os que buscam algo um pouco diferente. Em resumo, oferece uma abordagem refrescante e inovadora para o gênero.

Eu levanto um ponto interessante ao comparar com jogos da série Souls, como “Elden Ring”. Enquanto em muitos RPGs tradicionais, o role playing é frequentemente baseado em escolhas de diálogo, em jogos como “Dragon’s Dogma 2” e na série Souls, o role playing é mais centrado em ações e consequências no mundo do jogo. Isso significa que suas decisões e comportamentos têm um impacto significativo no desenrolar da história e nas interações com os personagens e o ambiente ao seu redor. Por exemplo, ao realizar uma missão, as mudanças dinâmicas do mundo, como a passagem do tempo, podem influenciar diretamente o sucesso ou o fracasso da missão, adicionando uma camada de imprevisibilidade e realismo à experiência de jogo. Essa abordagem não linear e baseada em ações é uma das características distintivas do mesmo, tornando-o semelhante a outros jogos que priorizam a imersão e a liberdade do jogador para moldar sua própria narrativa.

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A falha desempenha um papel significativo no role playing. É possível fracassar em missões, e esses fracassos podem ter consequências profundas, afetando positivamente ou negativamente as cidades e até mesmo determinando sua existência futura. No entanto, é importante entender como fazer escolhas dentro do jogo para evitar ou mitigar esses fracassos.

Imagem: Divulgação/Capcom

Uma das considerações principais é o tempo. Ao pegar várias side-quests, o tempo passa de forma contínua para todas elas. Isso significa que demorar muito para completar uma missão pode resultar em falha ou mudanças indesejadas nos objetivos. Portanto, é aconselhável focar nas side-quests de uma região de cada vez, completando uma ou duas de cada vez para evitar complicações causadas pelo avanço do tempo. Dessa forma, você pode gerenciar melhor as consequências das suas ações e manter o controle sobre a narrativa. Essas escolhas estratégicas em relação ao tempo são fundamentais para uma experiência de role playing bem-sucedida.

Assim como em “Elden Ring”, as escolhas são principalmente determinadas pelas suas ações no mundo. Ao contrário de alguns RPGs mais tradicionais, onde as escolhas são feitas por meio de diálogos ou opções explícitas. Em “Dragon’s Dogma 2”, as escolhas são mais orgânicas e emergem das suas interações com o ambiente e os personagens.

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Por exemplo, para alcançar um determinado final ou desbloquear certos eventos, você deve realizar ações específicas ao longo do jogo. Não há um sistema de escolha direta, em que você seleciona uma opção de diálogo para determinar o resultado. Em vez disso, suas decisões são refletidas em suas ações: as missões que você escolhe completar, como você interage com os personagens, e até mesmo as consequências de suas falhas ou sucessos.

Dessa forma, as escolhas são mais fluídas e dinâmicas, baseadas nas suas experiências e nas consequências naturais das suas ações. Isso adiciona uma camada de profundidade e imersão à experiência de role playing, permitindo que você molde a narrativa de acordo com suas próprias decisões ou forma de jogar.

Esse exemplo ilustra perfeitamente como as escolhas são moldadas pelas suas ações e têm impactos significativos. Em uma missão em questão, você é confrontado com várias opções para lidar com o ninho de um bicho específico. A decisão de destruir o ninho diretamente ou usar a bomba para detoná-lo são exemplos de escolhas que podem ter consequências diferentes.

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Imagem: Divulgação/Capcom

Além disso, a escolha de jogar o veneno no ninho, pode ou não contaminar o lago da missão, e essa escolha pode ter ramificações além do objetivo imediato. Ao contaminar o lago, você não apenas impede que os bichos retornem ao ninho, mas também afeta o meio ambiente e a comunidade local. As pessoas da região podem ser afetadas pela contaminação da água, resultando em consequências adicionais, como problemas de saúde ou escassez de recursos.

Portanto, cada decisão que você toma não apenas influencia o resultado da missão, mas também pode ter efeitos duradouros e complexos na região. Essa interconectividade entre suas escolhas e as consequências mostra como o jogo abraça o verdadeiro espírito do role playing.

Essa abordagem específica dá poder a sua gameplay em vez de se concentrar exclusivamente nos diálogos, é algo que eu também aprecio muito. Enquanto o jogo possui diálogos como qualquer RPG, sua ênfase está na experiência e nas escolhas que você faz durante suas aventuras. É como se o jogo colocasse você no controle total do seu destino, assim como acontece em jogos da série Souls. Suas ações definem o curso da história, não seus diálogos.

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E mesmo com toda essa ênfase na gameplay, o jogo ainda oferece espaço para elementos como romances, que podem até mesmo influenciar certas questlines.

O ponto negativo

É crucial abordar os pontos negativos de “Dragon’s Dogma 2” antes de concluir, e um desses pontos é definitivamente o problema de performance, especialmente em relação ao framerate. Tanto nos consoles quanto nos computadores, o jogo enfrenta sérias questões de desempenho que podem afetar significativamente a experiência do jogador

Acabei escolhendo a versão de computador em detrimento da versão de console devido aos problemas de desempenho, especialmente considerando as dificuldades enfrentadas no lançamento. Hoje, temos a capacidade de desabilitar o Raytracing por meio de um patch para consoles, uma medida positiva para melhorar a estabilidade do framerate, permitindo que os jogadores tenham uma experiência mais consistente.

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É animador ver que os consoles estão experimentando melhorias significativas no desempenho de “Dragon’s Dogma 2”, especialmente com a opção de desabilitar o Ray Tracing para manter uma taxa de quadros mais estável em torno de 30 FPS. Essa atualização é crucial para proporcionar uma experiência mais suave e agradável, especialmente em comparação com os problemas enfrentados no lançamento.

No entanto, no PC é necessário ter uma máquina extremamente poderosa para manter consistentemente 60 FPS em todas as áreas do jogo. A ausência do Frame Generation, apesar da presença do DLSS 3.0, é uma limitação frustrante. Felizmente, a comunidade de modders entra em ação para preencher essas lacunas e melhorar a experiência.

O que eu fiz? Realizei uma modificação e habilitei o Frame Generation. Isso fez com que o meu Dragon’s Dogma, em qualquer área, esteja com FPS acima de 100, inclusive dentro das cidades. Eu não entendo por que uma feature dessa está desabilitada, porque não faz sentido. E ela funciona perfeitamente. O que não funciona direito é se você tentar botar o FSR3 FG. Aí vai ficar vai bugar todo o seu HUD, mas o DLSS 3.0 FG funciona perfeitamente. Então por que ele não está habilitado? Então, fica a minha indagação, porque o arquivo está ali. Ele só estava desabilitado.

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Conclusão

Para finalizar, “Dragon’s Dogma 2” oferece uma experiência excepcional para os fãs de RPG em busca de ser um dos maiores jogos da geração. Suas mecânicas de RPG e o amplo sandbox proporcionam uma imersão cativante, tornando-o altamente recomendado. É gratificante notar a melhoria no desempenho nos consoles, embora no PC seja necessário um hardware robusto para uma jogabilidade ideal. No entanto, seja qual for a plataforma, continua a ser uma grande aventura que promete diversão duradoura. Mal posso esperar para me aventurar novamente neste mundo e, sem dúvida, é uma das melhores experiências de RPG dos últimos anos.

“Dragon’s Dogma 2” definitivamente fica naquela lista de jogos que marcam de maneira que, quando você fala do gênero, ele automaticamente virá à cabeça. Ele está nessa lista, está nesse patamar, está dessa forma, é um dos melhores RPGs já feitos.

A qual nível de ranking vai estar, fica pela interpretação de cada um, porque eu não vou falar isso aqui, mas que experiência, que jornada e que prazer foi jogar esse jogo.

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Este jogo foi cedido gentilmente pela Capcom. A análise foi realizada no Xbox Series X e em um PC Gamer. Setup usado: RTX 4080, i9-12900HX e 64gb RAM.

Dragon's Dogma 2
10.0Obra-prima
Descrição
Dragon's Dogma 2 é um RPG de mundo aberto da Capcom que se destaca por seu foco no em exploração, combate e sandbox.

Positivo

  • História
  • Sandbox
  • Gameplay
  • Combate
  • Exploração
  • Trilha Sonora

Negativo

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  • Performance

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